O interesse de bilionários em bunkers de luxo como preparação para eventualidades apocalípticas tem crescido nos últimos anos, e Mark Zuckerberg não é o único a investir nesse tipo de proteção. Além do bunker milionário na ilha de Kauai, no Havaí, construído por Zuckerberg em 2014 com um investimento inicial de US$ 150 milhões, outros magnatas também estão seguindo essa tendência.
Um exemplo é o empresário Elon Musk, conhecido por suas iniciativas ousadas no setor de tecnologia e exploração espacial. Musk investiu em um bunker subterrâneo de alta tecnologia no Novo México, projetado para suportar condições extremas e garantir a segurança em caso de desastres globais.
Outro bilionário que entrou para a lista é Jeff Bezos, fundador da Amazon e da empresa de exploração espacial Blue Origin. Bezos construiu um bunker de última geração em uma propriedade isolada no Texas, equipado com sistemas avançados de filtragem de ar, suprimentos de alimentos e água de longa duração, e tecnologia de comunicação de alta segurança.
Esses investimentos significativos levantam questões sobre as motivações por trás dessas decisões. Embora possam ser vistos como medidas de precaução contra ameaças globais, como desastres naturais, pandemias ou conflitos políticos, também refletem uma sensação crescente de incerteza em relação ao futuro.
No entanto, é importante considerar as implicações éticas e sociais desses bunkers de luxo. Enquanto os bilionários buscam proteger a si mesmos e suas famílias em caso de crise, é crucial garantir que tais medidas não agravem a desigualdade e não ocorram às custas do bem-estar coletivo.
Enquanto Zuckerberg, Musk, Bezos e outros bilionários continuam a investir em bunkers de luxo, o debate sobre a ética e a equidade dessas ações certamente continuará a ser discutido em um mundo cada vez mais incerto.