Com a evolução da Internet das Coisas (IoT), cresce a demanda por conexões de alta velocidade e baixa latência. A empresa Eseye, especializada em conectividade IoT, já conecta mais de 10 milhões de dispositivos globalmente e registrou um aumento de 23% na procura por banda larga para IoT no Brasil, com expectativa de crescimento de 35% no próximo ano.
Segundo Mário Guisard, diretor da Eseye, o avanço das transmissões de vídeo em tempo real, como em 4K, exige redes mais rápidas e estáveis. Os clientes buscam cada vez mais soluções com redundância de rede e reconexão automática, garantindo operação contínua mesmo em falhas.
Hoje, muitos sensores IoT já permitem comunicação bidirecional, ou seja, não apenas enviam dados para sistemas centrais, mas também recebem comandos em tempo real — algo essencial em aplicações críticas que exigem resposta imediata (como veículos autônomos, robôs cirúrgicos e sistemas industriais).
Principais usos da IoT que demandam alta velocidade e baixa latência:
- Vídeo: Câmeras com IA em veículos monitoram fadiga, comportamento de motoristas e condições das vias.
- Veículos e drones: Precisam de respostas em tempo real para garantir segurança e controle.
- Fábricas e robôs: Sensores monitoram temperatura, pressão e movimentação. Futuramente, robôs poderão ser operados remotamente.
- Realidade Aumentada/Virtual: Exigem conexões rápidas para criar experiências imersivas.
- Saúde: Cirurgias remotas e monitoramento de pacientes precisam de vídeo em alta definição e respostas instantâneas.
- Emergências: Polícia, bombeiros e ambulâncias usam vídeo e sensores para agir com rapidez e precisão.
Para isso, soluções como o chip multi-IMSI da Eseye com 4G LTE são ideais, oferecendo cobertura ampla, segurança, alta capacidade e escalabilidade. Apesar do 5G, o 4G seguirá sendo o principal suporte para IoT por pelo menos mais uma década, segundo a empresa.